Na rua cinzenta
Na rua cinzenta, em lentas e sinuosas
águas
Alguém vê longe e recolhe-se para tocar
a púrpura do céu,
Uma quietude cai; um silêncio
supernatural
Repousa no colo da Natureza.
A rua é a vida do homem, e as águas, o
dom da terra e do céu,
Esplendor rico de espaço irreal, cor de
símbolo, signo de visão do Invisível.
A vida do homem jaz muda, as águas
correm para o esplendor,
O Invisível é este Silêncio poderoso.
Metrical Experiments, Collected Poems, 1ª edition 1972
Complete Works
of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo
Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo
Ashram Publication Department
Versão adaptada a
verso livre © Luísa Vinuesa