Nirvana
Tudo é abolido excepto o silencioso Único. Do pensamento a mente libertada, o coração da dor Cresce inexistente agora além da crença; Não existe Eu, nem Natureza, conhecida, desconhecida. A cidade, um quadro de sombras sem tonalidades, Flutua, treme irreal; formas sem relevo Fluem, formas vagas de cinema; como um recife Afundado em praias sem margens o mundo é feito. Apenas o ilimitável Permanente aqui existe. Uma assombrosa Paz, inexpressiva ainda, A tudo substitui, - o que uma vez Eu fui, é nela Um conteúdo sem nome, silencioso e vazio A desvanecer-se no Incognoscível Ou a ...