Ó manto da negra Noite
Ó manto da negra Noite pintado ainda com estrelas douradas, Pendura as tuas dobras fechadas, agarradas às grades da terra, Ó escura Noite! Então virá a sonolência ritmando os invisíveis Portões, e para terras guardadas por uma tela De estranha luz liberta A minha alma conduzindo a carruagem de um sonho veloz, Da terra deslizando para a claridade obscura, O Raio branco. Poems in New Metres , Collected Poems , 1ª edition 1972 Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5 © Sri Aurobindo Ashram Trust 1972, Pondicherry Sri Aurobindo Ashram Publication Department Versão adaptada a verso livre © Luísa Vinuesa