Libertação
Libertei-me da dança vertiginosa da mente E permaneço no silêncio livre do espírito; Intemporal e imortal além da criatura-espécie, No centro da minha própria eternidade. Libertei-me e o pequeno eu está morto; Sou imortal, sózinho, inefável; Eu parti do universo que criei, E cresci sem nome e sem medida. Minha mente é silêncio em imensa e infinda luz, Meu coração é solidão de encanto e paz. Meu senso não é cativo de toque, de som e de visão, Meu corpo é um ponto em brancos infinitos. Sou o Primeiro e único Ser do imóvel Êxtase: Ninguém eu sou, eu sou tudo o que é. Sonnets , 1930-1950, Colected Poems , 1ª edition 197...