O Infinito Invisível
Erguido sob silenciosos e inatingíveis picos Eu não encontro o fim, pois Ele é em tudo ilimitado, Uma alegria absoluta o espírito de amplas asas procura, Um Poder, uma Presença, uma Eternidade. No inconsciente e horrível Abismo Ouvem-se as batidas cardíacas do Infinito. A meia-noite insensível oculta o Seu transe de alegria, Um selado e insondável assombro de Luz. Em seu raio que ofusca a nossa visão em todo lugar, O nossos olhos semicerrados buscam fragmentos do Uno: Apenas os olhos da imortalidade se atrevem A olhar sem cegar o sol vivente. Porém as nossas almas dentro são egos do Imortal, Camaradas e poderes e filhas do Invisível. Sonnets , 1930-1950, Colected Poe...