Homem, o Déspota dos Contrários
Sou maior do que a grandeza dos mares, Um tornado rápido de energia divina : Uma flor indefesa que treme na brisa, Mais fraco sou do que a fácil cana se quebra. Abrigo toda a sabedoria dos sábios Em minha natureza de ignorância sublime; Numa chama de justiça fixei os meus olhos, Em doce pecado chafurdo, à dança do inferno me uno. A minha mente brilha como um círculo de lua cheia, A sua escuridão é o troglodita da caverna. Recolho a riqueza do longo Tempo e logo desperdiço; Eu sou um epítome de opostos. Eu, a surpresa do sono da morte da vida repetida; Eu, a precariedade das eternidades. Sonnets , 1930-1950, Colected Poems , 1ª edition 197...