Ó face que eu amei
Ó face que eu amei até que nenhuma outra face Se traje de tal glória sob os calmos céus, Eles dizem que não és bela, - sem a armadilha Do crepúsculo, na mística em mudança Ou no fundo segredo ornado dos cabelos, Suave vastidão nos olhos não me atrevo a beijar! Irreal toda a terrível benção do teu peito. Finas são as tuas sobrancelhas que dizem suportar O templo da vasta beleza em sua extensão Ou o casto frio peito para abrigar ferozmente a beleza que enlouquece todo coração do homem. Eu nada sei; mas isto claramente eu sei: que a Minha alma admirou os magos anéis do teu cabelo, Alguns olhares o meu coração imortalizaram. Sonnets , Early Period, Colected Poems , 1ª edition 1972 Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5 © Sri Aurobindo Ashram Trust 1972, Pondicherry Sri Aurobindo Ashram Publication Department Versão adaptada a verso livre © Luísa Vinuesa