Morte
Ó tu, a última realização da vida, Morte, minha morte, vem e sussurra para mim! Dia após dia tenho-te tido sob vigília; por ti suportei as alegrias e dores da vida. O que sou, tenho, espero, e todo o meu amor na profundidade do segredo já fluiu para ti. Um último relance dos teus olhos e a minha vida será sempre tua. As flores foram tecidas e a grinalda está pronta para o noivo. Após a boda a noiva deve deixar a sua casa e receber na solidão da noite o seu senhor. Rabindranath Tagore - 215 poems Classic Poetry Series - PoemHunter.Com The World's Poetry Archive, 2012. Versão Portuguesa © Luísa Vinuesa