Os Ditadores de Ferro
Procurei-Te sozinho, mas o meu olhar encontrou
Os terríveis férreos Quatro que o
nosso alento regem,
Mestres da falsidade, Reis da ignorância,
Altos Senhores soberanos do
sofrimento e da morte.
De onde vieram estes autocratas formidáveis,
De que infinito cego inconsciente,
Propagandistas frios de um milhão de mentiras,
Ditadores de um mundo de agonia?
Ou foste Tu quem irrompeu da máscara quádrupla?
Envolvendo o Teu coração intemporal
no Tempo,
Uniste o Teu espírito à sua tarefa cósmica,
Para Te encontrar velado nesta
mímica tremenda.
Tu, apenas Tu, podes levantar o cerco invencível,
Ó Luz, Ó Alegria imortal, Ó Paz extasiada!
Sonnets, 1930-1950, Colected Poems, 1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo
Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo
Ashram Publication Department
Versão adaptada a
verso livre © Luísa Vinuesa