Renovação


Quando o coração se esgota e o pulsar se acalma recordando
              Coisas que uma vez foram e que nunca mais serão,
Quando o arco cai e se quebra a corda tensa,
             Mãos que se apertaram para sempre se separam,

Quando a alma passa a novos nascimentos e corpos,
             Terras jamais vistas e encontros com novos rostos,
Está o arco erguido e equipado com a flecha levantada,
             Actos que foram vãos reúnem-se na curva do Destino?

Pode o Tempo trazer união às vidas separadas,
            O Amor que morreu pode renascer com o corpo?
Na vazia mente, pelos acordes do coração rejeitada,
            Perdeu-se o senso, mas o espírito relembra!






Poems in New MetresCollected Poems, 1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo Ashram Publication Department
Versão adaptada a verso livre © Luísa Vinuesa

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