O Inconsciente
De um aparente vazio e escuro sono
alado,
De um sombrio
inconsciente infinito
Um Poder ergueu-se do profundo
insensível,
Um vórtice em chamas de mágica Energia.
Uma qualquer e vasta Inteligência
sonâmbula
Criando sem pensar o
processo e o plano
Vestiu com o esplendor de ardentes
estrelas,
Os vivos corpos
animais e a mente do homem.
Que severa Necessidade ou lógica Fortuna
Se fez viva para
conhecer o todo cósmico?
Que magia numérica, que dança mecânica
Expandiu a
consciência, assumiu uma alma?
Do Omnipotente a escuridão era a morada,
Capa omnisciente e cega máscara de Deus.
Sonnets, 1930-1950, Colected Poems, 1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo
Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo
Ashram Publication Department
Versão adaptada a
verso livre © Luísa Vinuesa