Omnipresença
Ele
está em mim, à minha volta,
em todos
os lugares.
Auto-cercado no ego para excluir o Seu direito,
Eu estou em cima de seus limites e olho
Até às fronteiras do Infinito.
Auto-cercado no ego para excluir o Seu direito,
Eu estou em cima de seus limites e olho
Até às fronteiras do Infinito.
Cada coisa
finita que vejo é uma fachada;
De suas janelas olha-me o Ilimitável.
Em vão minha prisão foi feita de corpo separado;
Sua presença oculta queima em todas as células.
De suas janelas olha-me o Ilimitável.
Em vão minha prisão foi feita de corpo separado;
Sua presença oculta queima em todas as células.
Ele tornou-se a
minha respiração e substância;
Ele é a minha angústia e o meu êxtase.
Meu nascimento é sinal da Sua eternidade, minha morte
Uma passagem da Sua imortalidade.
Ele é a minha angústia e o meu êxtase.
Meu nascimento é sinal da Sua eternidade, minha morte
Uma passagem da Sua imortalidade.
Meus abismos
mudos são Sua morada rastreada;
Na câmara do meu coração vive o Deus renegado.
Na câmara do meu coração vive o Deus renegado.
Sonnets, 1930-1950, Colected Poems, 1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo
Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo
Ashram Publication Department
Versão adaptada a
verso livre © Luísa Vinuesa