Ó vida


Ó vida, a tua respiração é um grito para a Luz
Imortal, de que nasceu o teu deleite,
A tua compreensão.
As tuas mãos prendem em vão todas as coisas;
A música da Terra falha; as notas cessam
Ou enrouquecem.
Em voz alta clamas pelo Destino cego,
"Remove a barra, o portão de ouro
Sem ferrolho."
Embora ainda não tenhas a meta da tua raça
Alcançado, nem emocionado o Rosto inefável
E fechado.






Metrical ExperimentsCollected Poems1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo Ashram Publication Department
Versão adaptada a verso livre © Luísa Vinuesa

Outros poemas

A Deusa de Pedra

A Mãe de Deus

Shiva

Noite junto ao mar

Deus

A Dança Cósmica

Nirvana

Noiva do Fogo

Os Ditadores de Ferro

A Encarnação Universal