Porque a tua chama se apagou


Porque a tua chama se apagou,
Porque a tua chama se apagou, a minha crescerá menos,
Ó rebento, Ó maravilha da rosa que desponta?
Por que tanto a minha alma e o Amor se desgraçariam
Se eu pudesse trocar de amor, começar e fechar
A minha longa conta de paixão, como um livro
De crédito de comerciante, dado para ser reembolsado,
Ou não devolvido, derrubado por uma débil aparência
Como uma dívida suspeita feita de forma acrítica.
O que tu poderias dar, já me deste, um doce sorriso
Vale toda a luz solar possuída pelos anos,
Mês dos meses, quando o teu doce espírito por um tempo
Flutuou sobre mim semi-pensando em ficar.
O que poderia dar, dei-te, até ao meu último suspiro,
Amor imortal, pela morte imudável.






Sonnets, Early Period, Colected Poems, 1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo Ashram Publication Department
Versão adaptada a verso livre © Luísa Vinuesa

Outros poemas

A Deusa de Pedra

A Mãe de Deus

Shiva

Noite junto ao mar

Deus

A Dança Cósmica

Nirvana

Noiva do Fogo

Os Ditadores de Ferro

A Encarnação Universal