Uma Coisa Vista


Ela, em seu jardim, junto da parede alta e cinzenta,
Dormindo; uma bétula prateada de elevado corpo
Que manteve as suas roupas mais largas e verdes
Construindo um parapeito de sombra entremeada,
Proibindo que o sol amoroso olhasse para ela.
Nenhum pedaço de vestuário gracioso se agitava.
O vento caminhava suave; silente moveu uma nuvem,
Ouvindo; em toda a árvore não havia folhas sonoras,
Mas guardou um silêncio expectante e divino,
Emocionada pelo silêncio de um tordo secreto.






Short Poems, 1890-1900Collected Poems1ª edition 1972
Complete Works of Sri Aurobindo, Volume 5
© Sri Aurobindo Ashram Trust 1972, Pondicherry
Sri Aurobindo Ashram Publication Department
Versão adaptada a verso livre © Luísa Vinuesa

Outros poemas

A Deusa de Pedra

A Mãe de Deus

Shiva

Noite junto ao mar

Deus

A Dança Cósmica

Nirvana

Noiva do Fogo

Os Ditadores de Ferro

A Encarnação Universal